Sinopse 
Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra? Acompanhe Katniss até o fim deste thriller, numa jornada ao lado mais obscuro da alma humana, em uma luta contra a opressão e a favor da esperança.
Apenas um sobrevive.
Chegamos ao fim dessa maravilhosa história da tia Collins. Após ser resgatada da arena Katniss é levada para o distrito 13 junto com outros tributos e sobreviventes do distrito 12. Ela é a maior arma que os rebeldes tem em suas mãos, o único problema é que essa arma está um pouco perturbada com tudo o que aconteceu na sua vida desde o primeiro Jogos Vorazes.

Katniss tem o desafio de viver O Tordo mais como um símbolo para propagandas que favorecem a causa, quando na verdade ela quer ir pra guerra, resgatar Peeta, acabar com a capital e com o presidente Snow. Vemos aos poucos ela começando voltar a ser aquela menina cabeça dura que todos conhecemos.

O livro traz todo aquele clima de arena, por mais que a história não se passe dentro de uma, isso não impede de ainda estarem lutando como se fosse nos jogos. Bestantes, ameaças, perseguição, planos de fuga, mortes marcantes!

A parte do livro que mais me emocionou foi quando Pollux pede para Katniss cantar e ela canta "A  árvore-forca". Tá eu sei que essa cena tem no filme e tals... Só que no livro após cantar Katniss começa a lembrar de quando era pequena e cantava a música então começa a explicar o que a letra significa e compará-la com a situação em que estava vivendo.

Sobre o romantismo da história? É incrível quando damos valor no amor quando ele está longe de nós e quando ele finalmente volta está diferente e precisamos reconquistá-lo mas nunca será a mesma coisa do inicio. Resumidamente é o que acontece com Katniss e Peeta.

Todos lutaram, todos colocaram suas vidas em risco pela liberdade, mas afinal o que é liberdade? Quem fica no comando quando tudo isso acabar? Digo que a trilogia teve um final plausível. A tia Collins não inventou algo que melhorasse a situação mental de Katniss e nem de Peeta, eles foram para os Jogos Vorazes DUAS VEZES, sofrerão longe um do outro e quando se reencontraram foi um momento difícil. Não tem como ter um final totalmente feliz, mas sim um final realista que condiz com a história.

Necessito é do dente-de-leão da primavera. Do amarelo vivido que significa renascimento em vez de destruição. Da promessa de que a vida pode prosseguir, independente do quão insuportáveis foram as nossa perdas. Que ela pode voltar a ser boa. E somente Peeta pode me dar isso.

Se você ainda não leu nenhum livro da trilogia fica a dica dessa distopia ótima. Aguardem que o último filme será lançado em novembro desse ano. E fica meus agradecimentos à Collins por ter nos proporcionado essa experiência emocionante de conhecer os Jogos Vorazes.

Avaliação


Título: Da  boca pra dentro
Autora: Yohana Sanfer
Editora: Vermelho Marinho
Páginas: 159

Avaliação:

Sinopse: Mas quantas e quais são as coisas que dizemos depois de consultar o coração? Um punhado de essência, um milhão de desejos, um infinito de verdades? Pra onde vai e de onde vem tudo aquilo que nos importa, esse tudo que é grande e traduzido pelas palavras que não cabendo no peito, transbordam corpo, alma e nossas certezas? Minha suspeita: da boca pra dentro. São da boca pra dentro todos os beijos que respondem um anúncio de dúvida, toda saudade confessada durante o abraço, o elogio inevitável, o desabafo acolhido por um olhar, a palavra engasgada e denunciada pelas lágrimas, o grito que transgride a calmaria.(...) Moram da boca pra dentro nossos silêncios falhos, nossas falas eternizadas na lembrança de alguém, o sentimento entregue num agradecimento, numa saudação sincera, numa notícia boa, numa declaração de amor." (Trecho da crônica "Da boca pra dentro").
Um livro que reverencia o amor, os sonhos, os quereres e traz outros olhares sobre o cotidiano.

Mais do que uma resenha, uma declaração de amor em palavras. Da boca pra dentro é um livro de crônicas onde Yohana Sanfer expressa as provas que os sentimentos são postos todos os dias.


A forma como ela escreve faz com que o leitor fique mais próximo e se identifique com muitas das crônicas. Isso acontece porque os textos não são vazios e vagos, mas sim cheios! Cheios de amor, carinho, lições e principalmente experiências da própria autora.


A escrita poética que a Yohana usa nas crônicas foi outro fator que me encantou. Traz uma leveza à leitura que não encontrei em outros livros do mesmo gênero que já li.

Dentre tantas crônicas lindas, existem seis que me conquistaram e as que mais me identifiquei: Sirva, se quente / Só sei, que sei / Da boca pra dentro / Abre-alas / Inteira / Tomara.

Saiba que por mais que você consiga ler o livro em pouquíssimo tempo, você não irá querer lê-lo em pouquíssimo tempo. Você vai querer que ele se torne eterno e que não acabe, pois ele é para ser degustado lentamente.

Resumindo, a arte da capa é linda, as crônicas maravilhosas e pra fechar as páginas são amareladas com letras grandes. Está mais do que indicado e, sinceramente, já estou ansiosa para o próximo lançamento.


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