Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele 'lugar ruim', Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um 'tempo separados'. Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
Na última hora, fiquei pensando se realmente o livro seria bom ou eu deveria guardar meu dinheirinho valioso. Mas acabei comprado e diga-se de passagem que não classificaria o livro como um romance e sim como um draminha básico (existe essa classificação?)

Pat é um cara que está em busca da sanidade mental, está sempre querendo ver o lado bom das coisas e ficar longe de pessoas pessimistas. O que se torna difícil para ele já que começam haver conflitos dentro de sua própria casa entre sua mãe (que o apoia e o defende) e o seu pai (que o ignora e só está de bom humor quando o time que a família torce, os Eagles, ganham uma partida)

Pat procura ser alguém melhor, ser gentil ao invés de ter razão. Por algum motivo não gosta do cantor de jazz Kenny G. e faz tudo pensando em sua mulher Nikki. Ele percebe que muita coisa mudo enquanto esteve no "lugar ruim", mas ainda sim o que lhe importa é o fim do "tempo separados".

Em meio a várias situações inevitáveis e a aparição de Tiffany em sua vida, Pat tenta fazer com que seu filme tenha um final feliz mesmo em meio as coisas ruins.

O Lado bom da vida é mais uma lição do que uma história. Para quem consegue tirar bom proveito de cada página, ele se torna um ótimo livro. Para quem lê pensando em um relacionamento meloso, cheio de beijos, abraços e coisas perfeitas, não será um livro muito bom.

De forma geral a obra é boa, no começo a história caminha lenta mas vai melhorando  até chegar na página 162, que é onde a história ganha força e você quer saber o que dá no final. O personagem é um homem cativante e faz você querer entrar no livro e tentar ajudá-lo de alguma forma e o autor consegue criar situações engraçadas deixando assim a leitura divertida.

"Sempre haverá uma parte de mim que será detestável.
Mas eu gosto disso"


7 Comentários

  1. Gostei muito desse livro. Li bem rápido! Bjs http://qualquerinfinito.blogspot.com.br/

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  2. Lendo sua resenha pode se dizer que eu vou amar o livro.
    Parabéns pela resenha
    Beijokas, Brubs
    Livros de Cabeceira
    @IWannaRuffles

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  3. Quando vi o livro na livraria, dei uma foleada e fiquei bem em duvida que compraria ou não, por fim acabei nem levando, mas apos ler essa resenha, comecei a me arrepender. Adorei!
    http://www.stephaniecomph.com/

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    Respostas
    1. Eu fiquei em dúvida na hora de comprar, mas então eu levei e não me arrependo de ter comprado.

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  4. Cara. Eu simplesmente odiei esse livro ueiheuiheiueh
    Acho que ele focou demais nos jogos de futebol e de menos nos problemas do Pat, que pra mim seria a parte mais interessante. Fui tentar assistir o filme logo que terminei e odiei igualmente. Agora tô meio traumatizada com Matthew Quick.

    Beijos,
    Duas Leitoras

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